domingo, 14 de dezembro de 2008

ESPÍRITOS POETAS

Regressar à célula máter
Ao esforço do encontro primordial
Repetir a trilha sem caráter
E abandonar o bem abolindo o mal

No luzir de um dia claro
Trevas me abrasaram sem pudor
Insanas como noites de um bárbaro
Que usufruiu a dama em soberba dor

Distorcidas vozes ecoaram no corredor
Proporcionando prazeres aos tolos compassivos
Que por não saberem condoerem-se ao amor
Coibiram a liberdade com atos agressivos

Impera a fúria ávida por destruição
Sedento o infame saboreia o mártir de propósito
Quando ineficaz se faz a voz do coração
Infetuosos vermes da paixão aniquilam o onfalosito

Apesar das tendenciosas deformidades
O maná escorre na face pálida do cético moderador
Desprimorosos aos prazeres das divindades
Que malsinam o inepto poetastro conquistador

Autor: Luiz Neto

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Atravessando a rua, pensou que ao chegar em casa iria encontrar a esposa nua em sua cama, mas um tiro que foi disparado numa distância de 200 metros lhe deixou em dúvida, será que paguei a conta do telefone? Se ela não me ligou algo estranho deve ter acontecido no norte da itália (pode ser algo parecido com isso?) escrevi agora para essa ocasião...

Autor: Léo Aranha

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Terra Viva

Universo, constantes explosões, nascimento e morte de estrelas, asteróides, quasares, pulsares e galáxias. Longe de toda essa confusão de cidade grande, existem lugares no espaço onde reina uma certa tranqüilidade, lugares onde não acontecem com tanta freqüência essas verdadeiras turbulências de eventos. Em um desses minúsculos sistemas onde reina apenas um único sol, é onde começaremos nossa história, sisteminha pacato, onde reina com tranqüilidade o “xerife sol no subúrbio do universo”.
Alguns cientistas e filósofos da antiguidade tiveram muitos problemas por nos mostrar essa verdade sobre o quanto somos insignificantes perante o universo, antigamente o homem achava que a terra era o centro do universo, com isso também, pensava que Deus ou os “deuses” só tinham olhos para ele, como é sabido por todos, muitos antepassados nossos acreditavam que os deuses andavam sobre a terra com formas quase humanas. Todas essas descobertas, fizeram o homem questionar o quanto ele estava abandonado e insignificante no universo. Com isso, seu julgamento quanto as novas descobertas, não podia ser outra, perseguição para os hereges que inventaram tamanho absurdo. E claro que houve outros motivos religiosos para que acabassem com esse conhecimento, mas esse não é o objeto deste estudo.
A minha intenção é que paremos de ver as coisas somente do nosso ponto de vista, digo, vamos flutuar um pouco para fora de nós mesmos e vamos observar a situação “de fora” , como fazem os espectadores de uma partida de xadrez, que vêem as melhores jogadas por não estarem envolvidos diretamente na partida.
Vamos pensar que como temos um corpo que possui diversos órgãos com funções derivadas e específicas, o universo também seja vivo, com seus planetas, luas e sois como organismos vivos e funções específicas que não fazemos nem idéia. Essa é uma teoria muito conceituada chamada Gaia, onde se afirma que a Terra é um organismo vivo que sofre com agressões causadas por nós mesmos, agressões que causam o desequilíbrio do planeta, como vemos em efeitos tipo el-niño, estufa, camada de ozônio e outros mais. Essa teoria é muito considerada por ambientalistas do mundo inteiro, onde alertam a todos que estamos matando nosso planeta.
Um grande filósofo da antiguidade chamado Hermes Trismegistro, afirmou que para conhecermos o universo, devemos conhecer a nós mesmos, ele afirmou isso com a máxima: “Tudo que está em cima, é como o que está embaixo”, dando-nos a primeira idéia do macrocosmo e microcosmo. Parecia que os grandes filósofos sempre buscavam conhecer a si próprio, como busca universal, em Delfos na antiga Grécia, na entrada do templo de Apolo estava escrito: “Conhece a ti mesmo”.
Um fato interessante, é que no meio das grandes florestas, lugares nunca pisados pelo homem, existem doenças terríveis que estão lá há milhões de anos, e quando o homem destrói aquela parte da floresta, a doença é liberada e mata somente o homem e não os animais, como no caso do ebola. Isso lembra muito o organismo humano, que quando é atacado por um agente agressor, é imediatamente protegido pelos anti-corpos. É uma pena que estejamos fazendo justamente o papel do vírus nesta historia.
Uma mensagem que deixo: quando formos tratar da nossa mãe Terra, pensemos com panteístas, que acham que Deus é tudo e está em tudo. Porque se microcosmo reflete o macrocosmo, se o que está em cima é igual ao que está embaixo e se fomos feito a imagem e semelhança de Deus, estamos então destruindo nada mais nada menos que nosso próprio criador.
Autor: Júlio César